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Excesso de carga: aumentos dos custos operacionais e risco à segurança no trânsito


O custo operacional do transporte de carga é tema que nunca sai de pauta no mercado brasileiro. Isso porque ele afeta não apenas o embarcador (com o preço do frete), mas também o transportador (manutenção), seja ele empresa, agregado ou autônomo.

Entre as causas do aumento dos custos operacionais em uma operação de transporte está o transporte com sobrepeso. Ao contrário do que muitos acreditam, ele não traz benefício algum, mas sim problemas graves e diversos, como multas, danos ao veículo e ao meio ambiente.

Porém, o principal dano causado por trafegar com excesso de carga diz respeito à segurança, uma vez que coloca em risco a vida do motorista e de quem está no trânsito. Segundo a PRF, só no ano passado, apenas nas rodovias federais, foram registrados 382 acidentes causados por carga excessiva e/ou mal acondicionada, que deixaram 233 pessoas feridas e 11 mortas. Portanto, conscientizar empresas e caminhoneiros é fundamental para o segmento de transporte e para a sociedade em geral.

Para destacar esta questão, o informativo Transporte em Movimento, lançado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), trouxe um estudo sobre a segurança do motorista e o número de acidentes causados em 2018 por carga excessiva e/ou mal acondicionada (gráfico).

O Gráfico relaciona os principais tipos de acidentes com o número de vítimas.

Veja abaixo algumas conclusões:

O motorista que transita com sobrecarga coloca em risco sua própria segurança, uma vez que todos os componentes do veículo são projetados para operarem dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante, o que demonstra a importância das fichas técnicas e manuais. Assim, quando o caminhão é sobrecarregado, a eficiência de seus elementos diminui e ele passa a oferecer menos comodidade e segurança ao condutor, influenciando a quantidade e a gravidade dos acidentes envolvendo caminhões.

Conduzir com sobrepeso também aumenta o risco de acidentes em situações de frenagem ou mudanças bruscas de direção, principalmente em rampas descendentes. Nas subidas, o caminhão também perde “força” e demora mais tempo para vencer o aclive, formando, muitas vezes, uma fila de carros atrás de si e prejudicando o tráfego do local.

A probabilidade de ocorrer um tombamento também é intensificada quando há sobrepeso e má arrumação da carga. Quando a carga está mal distribuída, o centro de gravidade é alterado, sobrecarregando um dos lados e pendulando o movimento do caminhão. A situação é agravada com o aumento da velocidade do veículo e durante a passagem por curvas acentuadas.

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